quarta-feira, 11 de setembro de 2013

DOMÍNIO PÚBLICO, de ROGER BERNAT



Public Domain does without the actor as the main aspect of the show and leaves the audience as the only participant. It is not about turning the spectator into an actor, but about fulfilling the narrative possibilities of the group using statistical tools. The spectators are part of a fiction without the need of exposing themselves as individuals on a stage that, on the other hand, has as many actors as spectators watching the show.

Public Domain is part of a bigger work that deals with audience and participation. A book has been published as well (Querido Público) and we are starting to develop a new scenic project, a part of which could be seen in Nits Salvatges (LP'09), and whose name is Purely Coincidental.


This video is part of the series Choreography or ELSE produced by Marlon Barrios Solano for dance-tech.tv
http://dance-tech.tv/choreography-or-...
This videos are courtesy of the artist and are distributed here with educational purpose.

terça-feira, 25 de junho de 2013

STRANGERS - MIRANDA JULY



You can tell a lot about someone you don't know from the contents of their wallet. There's also a lot that you can't tell.

Filmmaker, artist and writer Miranda July delivers a unique sermon that challenges our attitudes to strangers and asks us to be more adventurous and generous with how we interact with each other.

Miranda July's videos, performances, and web-based projects have been presented at sites such as the Museum of Modern Art, the Guggenheim Museum and in two Whitney Biennials. July wrote, directed and starred in her first feature-length film, Me and You and Everyone We Know(2005), which won a special jury prize at the Sundance Film Festival and four prizes at the Cannes Film Festival, including the Camera d'Or.

Her fiction has appeared in The Paris Review, Harper's, and The New Yorker; her collection of stories, No One Belongs Here More Than You (Scribner, 2007), won the Frank O'Connor International Short Story Award and has been published in twenty countries. July created the participatory website, learningtoloveyoumore, with artist Harrell Fletcher and a companion book was published in 2007 (Prestel); the work is now in collection of The San Francisco Museum of Modern Art.

This event was part of The School of Life's secular sermon series and took place at Conway Hall London on Sunday 23 October.

sábado, 8 de junho de 2013

AMERICAN STREET VIEW

No. 82.948842, Detroit (2009), 2010

Doug Rickard. Embora esse Rickard pareça de outro canto do mundo, ele é um fotógrafo formado em história e sociologia americanas, com diversos projetos voltados para o estudo do comportamento americano. A palavra "american" aparece em todos (bom, quase todos) os projetos dele. Me parece que o seu objetivo é atualizar o trabalho de Robert Frank em The Americans. Não, claro que não.

No. 29.942566, New Orleans (2008), 2009
Não dá nem pra dizer que Doug é apenas fotógrafo, ele é meio que um curador de fotos.  Possui diversos projetos que retratam o estilo de vida americano, trazendo referências antigas e atuais de diversos fotógrafos criando uma narrativa visual específica. Basta ver dois dos seus projetos, These Americans (alguma referência ao livro de Robert Frank?) e American Suburb X, um projeto ambicioso de geração de conteúdo intelectual voltado pra quem pretende acompanhar o monstro que se tornou a cultura visual atual.

Ele também é meio babaquinha. Em seu novo e extremamente comentado projeto A New American Picture, que ilustra esse texto, ele chegou dizendo que já havia antecipado o grande sucesso desse projeto e blablablá. Bom, realmente é um grande projeto, baseado em fotografias que ele coletou do Google Street View e depois fotografou com sua câmera nos mesmo lugares, simulando a visão do carro do Google e inspirado na obra do Paul Fusco "Paul Fusco: RFK". No livro ele compila mais de 70 imagens do famosíssimo ensaio pra Look Magazine do funeral de Robert Kennedy, um clássico dos clássicos da fotografia moderna. Esse material foi o ponto de partida para as fotos mais que especiais do Doug, que já exibiu em diversos lugares dos Estados Unidos.

No. 41.779976, Chicago (2007), 2011

terça-feira, 4 de junho de 2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A LEITURA NO UNDERGROUND


Uma coisa é julgar um livro pela capa e outra coisa é julgar o leitor pelo livro que ele está lendo. Especialmente nos transportes públicos onde estamos confinados por um período de tempo e nossas mentes voam longe. Ourit Ben-Haim criou um ensaio fotográfico a partir de suas andanças pelo metrô de New York. Ela tirou fotos de pessoas lendo e postou no site da Underground New York Public Library. "Os livros nos fazem viajar para grandes profundidades de nós mesmos, mesmo estando parados", diz Ourit. 










Para ver mais fotos clique aqui.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

GLASSONS, ESCAPE - LUKE BYRNE


A vida de Luke Byrne é como um road movie sem fim. Ele estava em Blue Mountains com Ryan Kenny para fazer um vídeo para Lee`s Back in Black. Agora ele mostra imagens dos bastidores da sua viagem para fazer um filme para a campanha da Glassons, que foi filmado na Nova Zelândia, com as modelos Anja K e Teresa Oman.

"Eu queria criar um filme tipo anos 90 usando uma câmera antiga e captação do áudio direto da câmera. Foi filmado em uma câmera da Sony com fita".

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O AGUDO E A CRÔNICA



Da coluna do Antonio Prata na Folha de S. Paulo.

Ontem, zapeando, dei com um documentário sobre Lacan, o lacônico psicanalista francês. Dizia o programa que o terapeuta não marcava hora para as consultas: se às três da manhã um paciente despertasse de sonhos intranquilos sentindo-se metamorfoseado num monstruoso inseto, poderia telefonar-lhe, cruzar Paris de pantufas e aparecer para um rápido divã. Rápido é maneira de dizer, pois Lacan tampouco pré-determinava a duração das sessões. O insone talvez ficasse escarafunchando suas caraminholas até que os róseos dedos da aurora viessem tamborilar sobre o negrume de seu inconsciente, ou talvez fosse mandado de volta para casa cinco minutos depois de chegar, caso verbalizasse algo prenhe de significado, como, digamos: "Sonhei que estava na Carvalho Pinto, em cima de um obelisco, fumando um charuto bem glande... Eu disse glande?!".

Sei pouco sobre psicanálise, menos ainda a respeito de Lacan, mas esta ideia de que as angústias e aflições deveriam ser servidas quentes, não levadas para alguma geladeira da consciência e de lá tiradas somente às terças e quintas, 15h45, ou às quartas e sextas, às 16h30, já murchas ou decantadas pelo refrigério da razão, remeteu-me a um outro assunto, que me é caro: a crônica.

Num mundo ideal, o cronista funcionaria como o paciente de Lacan. Ficaria por aí, tocando sua vida, indo ao banco, almoçando no quilo, olhando vitrines atrás de um presente de Dia das Mães, até que surgisse uma ideia. Imediatamente, ele encontraria uma praça, se acomodaria num banco --se possível fosse, até alugaria um quartinho de hotel--, tiraria o laptop da mochila e escreveria seu texto, com todos os ingredientes colhidos na hora.

Um romancista não precisa levar o laptop na mochila. Suas ideias podem amadurecer antes de ir para o papel. Ele está contando uma longa história, é bom que tenha algumas pistas de para onde está indo. Já o cronista, quanto mais cego ao iniciar seu passeio, maiores as chances de conhecer lugares novos no caminho.

Outro dia, num jantar, meu amigo Humberto Werneck contou-me de um comentário de Manuel Bandeira a respeito de Rubem Braga: "Braga é sempre bom; quando não tem assunto, então, é ótimo". Claro, pois nesses textos em que o tema não está dado, é como se acompanhássemos o escritor, de pantufas, no meio da noite, atravessando sua Paris interior, matutando sobre suas angústias, seus alumbramentos. É como se o víssemos deitar-se no divã, ouvíssemos seu relato, suas queixas, suas hipóteses, até que, num ato falho, numa gaguejada, numa repetição ou silêncio mais longo, o assunto se materializasse --não no papel, mas na cabeça do analista, isto é, do leitor.

É o caso, por exemplo, de um dos textos mais bonitos de Braga, um dos textos mais bonitos que eu já li: "Sizenando, a vida é triste". O que parece uma reflexão dispersa na cozinha, umas voltas em torno de um radinho de pilha, revela-se um comentário arrasador sobre o amor e a solidão. Não é o caso, por exemplo, deste texto: às vezes, um charuto é apenas um charuto, uma crônica é apenas uma crônica --nem todo mundo pode ser Rubem Braga, nem todo mundo consegue ser tão glande.
Eu disse glande?!

A INSPIRAÇÃO BEATNIK


Tido como o documentário definitivo sobre a Geração Beat, com legendas em português.

PASSAGEIROS DO INFERNO


Só pra constar que nessa foto: Hunter S. Thompson, John Cusack, Johnny Depp, e sim, uma boneca inflável.

terça-feira, 7 de maio de 2013

LUANA PIOVANI NÃO GOSTOU


Reprodução da coluna do Joaquim Ferreira dos Santos no jornal O Globo.


Olhamos as linhas do corpo, mas somos capazes também de ler nas entrelinhas.


Luana Piovani leu a crônica da semana passada, um carinho sobre as mulheres que estão fora do padrão da beleza em cartaz. Não gostou. Criticou a sugestão do colunista para que o programa “Superbonita”, do qual é apresentadora, fizesse, na contramão do poema “Receita de Mulher”, de Vinicius de Moraes — aquele da beleza é fundamental —, um especial pacificador sobre a bobagem de se reprimir uns centímetros a mais nos culotes e outras aflições daquelas que o mundo tacha como feias. Luana Piovani respondeu pelo seu tambor preferido, o twitter:

“Sugestão declinada. Teremos sim programa para como se livrar deles. Precisamos de audiência e ninguém vai assistir a um pgm que incentive a inércia no duvidoso. Incentivamos a sua melhor versão. Todos temos! Agora, você me diz onde estão esses homens que curtem bunda mole com furinhos, a testa giga, barriguinha e cabelos crespos polvorosos pq no planeta q moro, homem tá mais vaidoso q a gente.”

Daí que peço licença aos leitores para hoje escrever diretamente a Luana, uma das mais completas e perfeitas traduções em 2013 do poema de Vinicius.

Querida Luana,

A versão mais bonita de uma mulher é aquela que aprendemos a admirar e, se me permite a simplicidade de incorporar a linguagem twitter, ter tesão. Vamos colocar a língua para fora e deixar escapulir o Einstein que nos habita. Esse negócio de “bunda mole” é muito relativo. Eu conheci uma moça que poderia ser enquadrada nessa categoria e, no entanto, noves fora a suposta flacidez, era linda. Ela se movimentava como uma dessas garças que o Vinicius fazia pairar sobre as árvores de suas poesias, um pescoço de dois metros, e aquilo era um espetáculo de soberba tão deslumbrante que só agora, Luana, provocado por suas palavras, percebo que talvez ela pudesse estar nessa categoria calipígia que você desdenha como um downgrade. No entanto, tal moça tinha borogodó. A soma do quadrado dos seus catetos dava o quadrado de uma hipotenusa fantástica. Fomos felizes assim. Eu estive ali, pertinho, e longe de qualquer acidez crítica, era-lhe só reverência e vassalagem.

De homem eu entendo, Luana, e não sou bobo de desdenhar da carne dura, da pele macia, da bunda desenhada a compasso e outros clássicos da mulher bonita. Mas nem sempre é possível tamanha poesia numa hora dessas. Tenho certeza que havia dois Vinicius de Moraes. Um sentava à escrivaninha, no tempo da caneta tinteiro, e escrevia sobre a necessidade de que os seios tivessem “uma expressão greco-romana, mas que gótica ou barroca” e pudessem “iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas”. Outro Vinicius andava pelas ruas. Seguia as mulheres com os olhos, súdito servil em lhes encontrar outros tipos de graça. Era capaz de, diante de alguma de seios de expressão divertidamente cubista, pedir o favor de que lhe caíssem nas mãos, róseos, plúmbeos, da cor do azeviche ou do maracujá, e fizessem o favor apenas de apagar a dor, aquietar o espírito e pôr ordem na correria insana de uma vida de resto sem sentido.

Definitivamente, Luana, vida real é outra coisa. Não cabe na pauta do ótimo “Superbonita”. Ninguém precisa ser super em nada. Assim como você, também acredito que todos temos a nossa melhor versão e precisamos incentivá-la, mas o que se vê em geral é a tentativa de obrigar todas as mulheres ao mesmo padrão. Fazê-las correr obrigatoriamente atrás do cabelo chapinhado, das pernas musculosas e dos peitos com a centimetragem de uma bomba que vai daqui até o pé da página, mas apontando para o alto, claro, prestes a estourar nos olhos do freguês. Há quem dê preferência, mas existem homens com desejos mais sutis. Eu, a propósito, sou das antigas, e aproveito o ensejo para cantar Noel, aquele do “há tantas santas no mundo, que vivem fora do templo, santas de olhar tão profundo, você, por exemplo, você, por exemplo”.

Nada contra a mulher bonita. Desde a primeira que eu vi, aquela com dois baldinhos na lata do Leite Moça, eu dedico boa parte do meu tempo a trazê-las para dentro das minhas retinas, jamais fatigadas com tamanho espetáculo. Eu só queria dizer, Luana, que homens têm um padrão mais elástico do que o recomendado na pauta do programa. Podemos, sim, curtir uma “barriguinha, a testa giga” e outras delícias a serem declaradas no próximo programa como esteticamente incorretas. Mulheres são desdobráveis, dizia a linda poeta Adélia Prado, e eu, mundano, já que a nossa pauta é outra, completo — elas são capazes de se redesenharem com um jeito de falar, uma maneira de silenciar ou uma promessa de queima de fogos ao se oferecer. Olhamos as linhas do corpo, mas somos capazes também de ler nas entrelinhas. Temos a força, como quer o desenho animado, mas ainda a espada da fantasia, a poesia da imaginação.

Qual de nós, diante daquele sorriso maliciosamente desengonçado, pediria, antes de se apaixonar, para avaliar, se duro ou com estrias, o bumbum da Diane Keaton?

segunda-feira, 6 de maio de 2013

CONCENTRAÇÃO EQUILÍBRIO



Não existem palavras para descrever o número que a artista circense Miyoko Shida apresentou no programa espanhol “Tú Sí Que Vales”. São quase 8 minutos que deixam qualquer pessoa de boca aberta perante o inacreditável talento e concentração desta senhora de 52 anos.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

MORMAÇO - MARCELO CAMELO



A partir do dia 21 de maio, os fãs de Marcelo Camelo poderão conhecer seu mais novo trabalho, o DVD “Mormaço”. Este é o terceiro disco e o segundo DVD da carreira solo do cantor. O primeiro foi o registro ao vivo do disco SOU, gravado em Salvador, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.

O DVD é dividido em duas partes: A primeira é um show, gravado ao vivo, em voz e violão, no Theatro São Pedro, Porto Alegre, em setembro de 2012. Nessa apresentação, Camelo recebe a participação especial da cantora Mallu e do músico suíço Thomas Rohrer, tocando rebeca.

O show, que também será lançado em CD chamado “Ao Vivo no Theatro São Pedro”, tem um repertório com vários sucessos da carreira solo de Camelo e outras músicas que ele nunca tinha gravado como “Cara Valente”, sucesso na voz da Maria Rita, e a inédita “Luzes da Cidade”.

A segundo parte do disco é o filme “Dama da Noite”, dirigido pelo californiano Jack Coleman e inteiro filmado em 8 e 16 mm, que mostra cenas de shows e bastidores da estrada, durante viagens do cantor pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, além de exibir canções ao vivo com a banda Hurtmold e novas gravações de Camelo.

DANÇA À PROVA D`ÁGUA




Um curta-metragem de dança feito pelo David Bolger, coreógrafo e diretor artistico do CoisCéim Dance Theatre, Dublin. Junto dele a sua mãe de 76 anos, Madge Bolger. O filme foi filmado no clube Marian College, onde Madge trabalhou como professora de natação durante muitos anos, e onde ela ensinou seu filho a nadar.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

NOVO FILME DO LARS VON TRIER


The Nymphomaniac, o mais novo filme de Lars von Trier, ganhou um sugestivo pôster - "Esqueça o amor" - e um site oficial, indicando que o primeiro trailer deve ser divulgado no dia 16 de maio.

O filme foi concebido em oito capítulos, que será dividido em dois longas, sobre a jornada erótica de uma mulher. Do seu nascimento aos 50 anos, a auto-diagnosticada ninfomaníaca Joe - que Charlotte Gainsbourg interpreta adulta e a modelo Stacy Martin faz na juventude. Na trama, em uma noite fria de inverno, o velho solteirão Seligman (Stellan Skarsgard) encontra Joe semiconsciente e machucada em um beco. Depois de levá-la ao seu apartamento, ele cura os machucados dela enquanto escuta à luxuriante história da vida de Joe.

As filmagens de The Nymphomaniac aconteceram na Alemanha e o filme deve fazer sua estreia em breve, na Dinamarca e na Suécia. Ainda não há data definida para a exibição do longa nos EUA e no Brasil.

terça-feira, 30 de abril de 2013

100 BAHIA


Listado no El Cabong os 100 melhores discos da música baiana. Ok, calma. Não concordo com tudo, mas é interessante para conhecer um pouco mais do que se faz na Bahia que, embora poucos lembrem, exportou nos últimos 65 anos quase metade do orgulho musical nacional.

A ESPUMA DOS DIAS


A Espuma dos Dias é o novo filme do Michel Gondry, adaptado do romance de Boris Vian, conta a história fantástica sobre Colin (Romain Duris), um jovem rico e desocupado que um dia conhece e se casa com Chloé (Audrey Tautou) em uma cerimônia grandiosa. Generosamente, Colin, doa um quarto do seu dinheiro para os amigos Chick e Alise, para que eles também possam se casar. Porém, Chloé tem uma doença rara: uma flor cresce dentro de seus pulmões. A única maneira de curá-la é cercando-a de flores. 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

ANTES DA MEIA-NOITE

Foi divulgado o pôster de Antes da Meia-Noite, continuação de Antes do Amanhecer e Antes do Pôr do Sol. No pôster vemos o casal Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) sentado à beira do Mar Mediterrâneo. 




A trama de Antes da Meia-Noite, final da trilogia iniciada em 1995, se passa, nove anos após os acontecimentos do segundo filme, Antes do Pôr-do-Sol (2004), e é ambientado na Grécia, onde Jesse e Celine, agora casados, vão passar as férias com suas filhas gêmeas. 

A trilogia foi dirigida por Richard Linklater (que também escreveu o roteiro do primeiro junto de Kim Krizam) e os roteiros dos dois últimos filmes foram feitos em parceria entre o diretor e os dois protagonistas. 

Antes da Meia-Noite tem previsão de estreia nos EUA para 24 de maio. Já no Brasil, o longa tem o lançamento agendado para 07 de junho.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

LUZ EFEITO





Uma luz girando provoca efeitos diferentes sobre o rosto de uma mulher nesse vídeo do diretor Nacho Guzmán. Esse vídeo é apenas um teaser do clipe que Guzmán gravou para "Sparkles and Wine" do duo francês Opale.

terça-feira, 16 de abril de 2013

GÊNESIS E O SEBASTIÃO SALGADO


Making of do ensaio fotográfico do Sebastião Salgado com aTribo Zo'e do Pará brasileiro no Projeto Gênesis.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

PATTI SMITH E A ESCRITA


Estou sempre escrevendo... sempre... e sempre tenho dois ou três projetos rolando simultaneamente porque minha mente é muito ativa. Às vezes estou escrevendo poemas e escrevendo músicas e trabalhando no meu livro, contos e outras coisas. Então escrever é parte da minha disciplina diária, seja pro meu website ou qualquer outro lugar, é uma disciplina consistente que eu tenho desde os 13 anos e continuo a exercitar todos os dias.

Escrevo à mão em meus cadernos ou no computador. Eu não gosto muito da máquina de escrever mais. Sempre adorei a máquina, mas ficou complicado de arranjar tinta então mudei para o computador. Mas eu sempre começo escrevendo nos meus cadernos. 

Tenho uma coleção de canetas. Ganho lindas canetas de presente do meu filho e da minha filha. Tenho uma muito boa, pequena, branca Montblanc e algumas outras mais antigas. Mas às vezes gosto de usar a Bic. Sempre carrego canetas comigo, nos bolsos. Às vezes só uso uma Uni-Ball. Gosto muito daquela Montblanc Mozarts. Eu acho que são chamadas Mozart Series. São pequenas, ponta redonda, e tem um peso muito bom, fácil de carregar nos bolsos. Mas na verdade a caneta não importa muito, eu escrevo com o que tiver.

Algumas vezes quando estou no computador eu gosto de escrever rápido e só depois voltar para editar. Não gosto de editar enquanto escrevo. Quando estou escrevendo tarde da noite no meu computador às vezes me empolgo e sigo em frente. Atualizo meu website no computador, mas se estou trabalhando em um poema ou algo como isso, sempre escrevo à mão.

UM DIA ÚTIL - MAURÍCIO PEREIRA



Que canção magnânima essa do Maurício Pereira. Está no álbum Mergulhar na Surpresa que saiu em 2001 pela Lua Discos. Deve ser raro encontrar esse disco. Para ouvir mais músicas do Maurício, clique aqui.

Abaixo a letra do Um dia útil.

terça-feira, 9 de abril de 2013

NOVA CAPA, MESMO LIVRO


A capa acima o é nome alternativo do "The Catcher in the Rye”, traduzido como "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger, dada pelo blog literário de humor Better Book Titles, que desde 2010 imagina novos títulos para livros famosos. Abaixo outros exemplos do site:






JAMES WOOD SOBRE PHILIP ROTH



Alguém acreditou em Philip Roth quando (…) ele anunciou que estava se aposentando? De todos os romancistas contemporâneos, é ele quem fez a escrita parecer um ato necessário e contínuo, inseparável das continuidades e batalhas de estar vivo. Para Roth, a narração e a individualidade parecem ter nascido juntas; portanto, precisam morrer juntas também. Mais do que qualquer outro romancista moderno, ele usou a ficção como confissão e deslocamento da confissão: seus rabugentos, reclamões e alter egos, de Portnoy a Zuckerman e Mickey Sabbath, parecem todos rothianos, mesmo quando apenas atuam como substitutos do autor. Ele tornou sua infância em Newark, seus pais amorosos e irritantes, seu judaísmo, sua sexualidade, sua própria vida de escritor familiares e vívidos para milhões de leitores. Parecia precisar da ficção como uma espécie de incansável relatório performativo, e por essa razão, nos últimos anos, grandes romances (‘O teatro de Sabbath’, ‘Pastoral americana’) dividiram espaço com obras muito mais fracas e ele foi tão profícuo – a ficção ao mesmo tempo urgente e um tanto agressiva, tão necessária quanto a arte e tão desesperançada quanto a vida.

Admiro Roth (…) por muitas razões. Porque ele não permaneceu igual (sua prosa despojada é hoje muito diferente das cadências esmeradas de seu trabalho da juventude). Porque essa prosa é um instrumento maravilhoso, capaz de surpresas líricas e da simplicidade mais crua, ao mesmo tempo altamente elaborada e derramadamente oral. Porque ele é muito engraçado (pense naquele momento de ‘O escritor fantasma’ em que Nathan Zuckerman se imagina contando aos pais que fez a coisa certa, como um bom rapaz judeu, ao se casar com Anne Frank, que sobreviveu magicamente ao Holocausto). E porque ele demonstrou que o artificialismo pós-moderno e o realismo americano, em vez de serem incompatíveis, na verdade alimentam-se um ao outro – aquele que é talvez seu maior romance, ‘O avesso da vida’, toma emprestado o que julga necessário da autoconsciência pós-moderna e seus jogos ficcionais para armar uma investigação sobre o que significa ter uma vida. Que possa nossa perpétua máquina de escrever continuar perfurando o poço da página até que, como ocorreu com Henry James, tenham que lhe arrancar a caneta da mão moribunda.


A derramada declaração de amor acima (em inglês aqui), do crítico inglês James Wood ao escritor americano Philip Roth, faz parte de um ensaio que integra o novo livro do primeiro, o recém-lançado The fun stuff and other essays. Será que Roth cumprirá a promessa de nunca mais escrever? Wood está na fase da negação.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

10 LIVROS DE FOTOGRAFIA PARA LER ANTES DE MORRER







Na mesma linha das listas de obras essenciais para quem curte música, cinema, literatura, moda, design, entre outras artes, nós elencamos 10 livros de fotografia indispensáveis para quem é fotógrafo profissional, amador, esteja frequentando um curso de fotografia ou apenas aprecie belas imagens. Afinal, nada melhor para alimentar a inspiração do que grandes registros de grandes artistas.

1 – Silent Book, Miguel Rio Branco



O Silent Book é um livro de fato silencioso, pelo menos em relação às palavras, pois não traz qualquer tipo de texto. Já as imagens do fotógrafo, e artista plástico Miguel Rio Branco, falam bastante e bem alto: com uma sequência narrativa livre, as fotos trazem uma visão única sobre a realidade latino-americana por meio de retratos da violência urbana, dos objetos danificados e de locais inóspitos, como prostíbulos. Miguel foi fotógrafo da lendária Agência Magnum.


2 – 50 anos de Fotografia, Pierre Verger



Um dos maiores nomes da fotografia, o francês Pierre Verger apresentou nesta obra, que esteve esgotada no mercado por mais de 20 anos e retornou recentemente em nova edição, importantes registros de suas viagens pelos cinco continentes do planeta durante meio século. Publicado originalmente na década de 1980, a nova edição traz um texto autobiográfico de Verger, em que ele comenta os fatos dessas viagens. São mais de 250 imagens sobre a riqueza cultural e a diversidade dos povos em obra reeditada pela Fundação Pierre Verger.


3 – Terra, Sebastião Salgado       

  


Com prefácio escrito por José Saramago e vendido em conjunto, na época, com o CD Terra, de Chico Buarque, o livro de Sebastião Salgado lançado em 1997 ganhou o 40º Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Reportagem. A obra traz imagens que retratam a vida de moradores e crianças de rua, trabalhadores sem-terra e indivíduos excluídos socialmente. Tanto o fotógrafo quanto Chico Buarque e Saramago cederam os direitos autorais da publicação ao MST (Movimento dos Sem-Terra).


4 – Viagem ao Afeganistão, Arthur Omar 



Apesar do caráter de fotorreportagem, as mais de 600 imagens do livro Viagem ao Afeganistão pretendem propor reflexões que vão além das questões políticas e geográficas. Os registros de Arthur Omar, lançados pela Cosac & Naify, foram feitos em 2002, época em que o Afeganistão encontrava-se em plena efervescência bélica.


5 – Pantanal, Araquém Alcântara 




Parte da coleção Imagens do Brasil, que reúne em diversos volumes os cliques dos mais renomados fotógrafos brasileiros em conjunto com textos de grandes personalidades, o livro Pantanal faz um mergulho na fauna e flora riquíssimas dessa região do país em mais de cem páginas.


6 – O Brasil de Marc Ferrez




Marc Ferrez é considerado o mais importante fotógrafo brasileiro do século XIX. A obra contém imagens feitas pelo artista país afora, além de detalhada cronologia, biografia e ensaios que analisam de forma detalhada as contribuições estéticas e as inovações propostas por Ferrez no campo fotográfico.


7 – Performance, Richard Avedon



Um dos mais importantes nomes da fotografia mundial, Richard Avedon gostava de desenhar as fotos antes de tirá-las, o que resultava em ângulos e cortes inéditos. Performance traz retratos de grandes artistas, como Marilyn Monroe, em momentos muito particulares e raros.


8 – Tête-à-Tête, Henri Cartier-Bresson 



Bresson dizia: “No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, exceto nos seus aspectos técnicos, os quais não são minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em termos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. E, ao mesmo tempo, o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a esse fato expressão e significado”. Tête-à-Tête é um apanhado de retratos feitos pelo mais famoso fotógrafo do século 20, com os rostos de personalidades como Truman Capote, Che Guevara, Pablo Picasso, Dalai Lama, Martin Luther King, entre outros. É uma inspiração excelente para quem está frequentando algum curso de fotografia e quer começar a ter contato com o amplo mundo de Cartier-Bresson.


9 – Annie Leibovitz At Work – The Making Of a Photography



Autora de algumas das fotos mais icônicas das últimas décadas (como a que Yoko Ono e John Lennon se abraçam nus), Annie Leibovitz conta em seu livro como foram feitas as imagens históricas como a de Yoko e Lennon, Demi Moore grávida e nua ilustrando a capa da revista Vanity Fair, e tantas outras.


10 – Ligeiramente Fora de Foco, Robert Capa



Fotografia de guerra era a especialidade de Capa, que cobriu os mais importantes conflitos do início do século 20. Ligeiramente Fora de Foco traz imagens exclusivas feitos pelo fotógrafo durante a Segunda Guerra Mundial, além de registros do seu diário feito na época, contando suas bebedeiras, romances, e fatos sobre o momento que o mundo atravessava e que Capa estava vendo de perto.

OEDIPUS - GARDAR EIDE EINARSSON


‘Oedipus’ (2007), de Gardar Eide Einarsson.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O SOM AO REDOR NA REDE


Pois que era uma questão de tempo. O Som ao Redor, um dos melhores filmes que eu vi no ano passado, acabou de aparecer para download na web. E o seu diretor, Kleber Mendonça Filho, escreveu uma bonita carta e postou no Facebook: 

Olá Amigos

Temos recebido muitos emails alarmados com um início de pirataria de O SOM AO REDOR. Peço que fiquem tranquilos, demos sorte, levou um ano e quatro meses para o filme finalmente cair na rede. Faz parte. O filme está tendo uma super carreira nas salas e chegou ao iTunes 3 semanas atrás, e agora virou arquivo de compartilhamento, como era previsto. O termo “pirataria” é meio complicado, na forma como é usada. Pirataria para mim é um esquema comercial de venda ilegal de filmes, meio baixo astral. Para esse pessoal, desejo que pisem num Playmobil descalços. Para os que não vendem ou ganham dinheiro com esse filme, mas querem vê-lo e querem que outros vejam através de torrents e troca de arquivos, a tecnologia existe, está disponível, usem-na com sabedoria. O SOM AO REDOR continua disponível para download no iTunes, onde a qualidade é excelente sempre e onde quem fez o filme será pago. Para mim, é como ir numa festa e levar uma garrafa de vinho ou vodka, ou umas latas de cerveja, para aumentar o nível de brodagem do encontro. Para quem não chegar com bebida, a festa (ou o filme) será bem recebido do mesmo jeito. Obrigado!

RADIOHEAD, NEW YORK, 1997


[Publicado na Popload, por Lúcio Ribeiro]

O ano é 1997 e a época é a do lançamento do histórico “OK Computer”, disco referência que apresentou de vez o Radiohead para o mundo, pautando desde jornais pequenos ao New York Times ou Guardian na discussão sobre se aquele era um álbum que estava mudando a história da música ou, no mínimo, salvando o rock’n’roll.

Pouco depois de duas semanas do lançamento, no início de junho daquele ano (dia 9), o Radiohead faria uma apresentação famosa e concorrida no tradicional Irving Plaza, espaço artístico famoso da cidade de Nova York, construído no final do século XIX, para pouco mais de mil pessoas, capacidade da casa. Mas a lista de gente que queria/foi ver a banda de Thom Yorke naquela noite é absurda.

A Madonna estava na lista, a Courtney Love também. O Brad Pitt pediu um par de entradas VIP, o Eddie Vedder também. O renomado produtor Rick Rubin assistiu o show ao lado dos Beastie Boys. Em pé de guerra, integrantes do Blur e do Oasis dividiram o mesmo espaço para ver uma banda terceira. O U2 e seu manager Paul McGuinness queriam ver o que estava acontecendo, se aquela banda vinha para desafiá-los: levaram 18 convidados. A lista ainda tem o bamba Michael Stipe, do REM, e o distinto Marilyn Manson, que gentilmente levou 14 amigos para ver se o “OK Computer” era mesmo tendência.




A incrível “guest list” vazou e vem completa, abaixo.






Naquela noite, o Radiohead tocou:

Lucky
My Iron Lung
Airbag
(Nice Dream)
Exit Music (for a Film)
Karma Police
Talk Show Host
Fake Plastic Trees
Paranoid Android
Bones
Climbing Up the Walls
No Surprises
The Bends
Creep
Just
Planet Telex
Street Spirit (Fade Out)
The Tourist
Black Star