quarta-feira, 8 de agosto de 2012

VENDE-SE PAULO BRUSCKY



Paulo Bruscky pratica o experimentalismo desde os anos 1960, através da poesia visual, da fotografia, do vídeo e do cinema, assim como da troca de mensagens postais, da performance e da intervenção urbana. Utiliza suportes variados para grafias reprodutíveis como o fax, o xerox, a imprensa, os carimbos, um ferro de passar ou a própria língua. Combina também a rotina de funcionário público com o desenvolvimento de projetos artísticos, tendo encontrado, nessa via, formas de reagir à burocracia, à falta de ambiente institucional para a arte em sua cidade e à repressão do período de ditadura militar no Brasil. As obras de Paulo Bruscky registram pequenas provocações com as quais confronta a audiência da cidade, estranhezas e surpresas particulares ao ato artístico com que pôde, em inúmeras situações, modificar ou colocar à prova o cotidiano.


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