sexta-feira, 3 de agosto de 2012

DOCUMENTÁRIO CHRIS MARKER



Para Chris Marker, o conteúdo da memória abastece os pensamentos do presente. Inclusive em seu processo como escritor e cineasta (como traduzir a palavra filmmaker?). Para ele não existe memória passiva, mas sim uma atitude de resistência - o salto que corta o presente em passado. Segundo Jean Luc-Godard, Marker foi um mestre da montagem em cinema, conseguia colocar o passado, o presente e o futuro na mesma mão. Nos anos 1960, o poeta Henri Michaux disse que a universidade de Sorbonne deveria ser destruída e Chris Maker erguido em seu lugar. A alusão se devia à qualidade do material produzido pelo cineasta, que tirou seu pseudônimo da caneta que escreve em qualquer superfície, a Magic Marker. Ele nunca deu entrevistas e não gostava de ser fotografado. Quando um repórter pediu que ele enviasse uma foto para acompanhar uma publicação de suas críticas sobre a nouvelle vague, ele mandou a foto de seu gato. 

Nunca se interessou em dirigir filmes de ficção em longa-metragem e seu único filme dramático foi um curta de 29 minutos chamado La Jetée, de 1964. 

Chris Marker morreu com 91 anos, um dia depois do seu aniversário.

Abaixo, um documentário de 10 minutos sobre ele, com comentários de outros diretores que se influenciaram diretamente, como o Terry Gillan.

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