sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ORNITORRINCO [#042]



A edição #042 do ORNITORRINCO saiu e caiu no ar neste domingo passado. Contamos com a colaboração de três cronistas, Rossini Viana Jr., Fernanda Félix e Lucas Vasconcellos. Junto dos colunistas eles tentam desvendar a resposta para o sentido da vida. Ui. Para ler a edição completa clique aqui em baixo.




ORNITORRINCO
[#042] 18 de novembro de 2012
Tiragem: 406 assinaturas





VIDA: MODO DE USAR




> Menu #042
0_EDITORIAL
1_ESCALAFOBÉTICO, ESTRAMBÓTICO E HISTRIÔNICO
2_NOME SÓ
4_PALAVRINHA
5_SORTE DOS CAVALOS QUE DEITAM PARA COMER NA SOMBRA
6_SEGURA QUE É BADEJO
7_PAPEL DE PAREDE
8_VOCÊ VEM SEMPRE AQUI?
9_ACIDENTAL
10_RESPOSTA PARA TODAS AS PERGUNTAS







EDITORIAL

Alô, tripulação!
(Putaquepariu, peraí que eu deixei uns kibes no forno).
(Peraí que vou comer os kibes vendo uns vídeos aqui no youtube).
(Peraí que vou pegar um suco de tangerina).
Pronto.
Vamos lá.
Alô, tripulação!
Estamos na edição 42 e isso é claramente um sinal do fim do mundo (tudo é sinal pro fim do mundo). Especialmente porque, caso você não saiba, 42 é a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais.

A história começa em uma galáxia muito, muito distante. Uma raça de seres pan-dimensionais super-inteligentes criou o computador Deep Thought, do tamanho de uma pequena cidade, para que este calculasse a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais. Depois de 7,5 milhões de anos, Deep Thought finalmente conseguiu processar a resposta: o número 42. Isso deixou os receptores da Resposta Fundamental totalmente pasmos. O super-computador explica que ele checou tudo cuidadosamente, e esta é a resposta correta, sem sombra de dúvida.

O problema é que eles nunca souberam qual era a pergunta.

Deep Thought não sabe qual é a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais, mas se ofereceu para desenvolver um computador ainda mais poderoso para calculá-la. Este computador é o planeta Terra, e levaria 10 milhões de anos para que a Terra calculasse a pergunta.

Em Alice no País das Maravilhas, a regra 42 estabelece que todas as pessoas maiores que uma milha - 1600 metros - devem deixar a corte. Na série House, 42 é o número favorito do personagem principal, Gregory House. Elvis Presley faleceu aos 42 anos. Ayrton Senna faleceu quando ia obter a quadragésima segunda vitória, e o número de seu kart, nos primórdios de sua carreira automobilística, também era 42. Segundo o Novo Testamento, 42 é o numero de gerações de Abraão até Jesus Cristo. Steve Jobs faleceu 42 dias depois de sua saída da Apple. Adolf Hitler sobreviveu a 42 atentados.

Bombom, como aqui no ORNITORRINCO nós estamos com um pé na cabeça do futuro, os colunistas se reuniram para revelar qual é essa pergunta fundamental e qual a tradução para 42. A verdade é que são as perguntas que movem as pessoas, não as respostas.

Boa viagem.

Lá vou eu em meu eu oval.

Alien, O Editor.


- Gabriel Pardal





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ESCALAFOBÉTICO, ESTRAMBÓTICO E HISTRIÔNICO

A GENTE PRECISA CONVERSAR

A resposta pra pergunta fundamental dos misterios do universo é:
deixa eu te contar uma historia?
Se vc leitor, mentalmente respondeu sim: Ok. Continuo.
Se respondeu nao: ok. Continuo.
Uma vez eu namorei uma garota.
Eu tentei entender ela.
Passei 17 anos, 5 meses, 3,6 dias, 46,5 minutos tentando entender ela.
Agora eu não lembro o nome dela, mas ela era bacana.

Essa historia responde a pergunta fundamental dos mistérios do universo, que é:
Pra que gastar seu tempo tentando entender coisas que vc nunca vai descobrir e q se vc descobre perde a graça?
Vive aí. Depois que vc morrer voce pensa nisso.

Ps: se rolar vê se eles deixam vc mandar um email contando qual é.

Beijo nao me liga.


_Franco Fanti



NOME SÓ

Afastado há meses das publicações do ornitorrinco, me vi de volta justo nessa semana de tema tão sério. Atrapalhado aqui pensando sobre que raio de pergunta é a pergunta fundamento pra mim. Pensando que se eu digo que tem uma pergunta que é a pergunta, eu estou em algum canto da cabeça supondo que possa haver uma resposta que é a resposta. Mesmo que essa conclusão não seja direta assim. O caso é que não tem resposta e assim não tem pergunta. Mesmo que a gente diga que perguntar não é responder, é só jogar conversa fora. Mas perguntar é perguntar e isso é mais sério que responder e sério mesmo é uma besteira. E não tem pergunta e o que a gente diz ou pensa é sempre só o que a gente diz ou pensa e por aí vai. Então resolvi roubar um trabalho que eu vi um dia e não sei de quem é. É assim: uma parede branca. Letras em neon azul, dispostas em duas frases, uma colocada no canto superior esquerdo e outra no canto inferior direito, em inglês. Aqui eu escrevo português mesmo, não preciso dizer porque. É assim:

Aqui é onde tempo vira espaço

















                                                                            Aqui é onde espaço vira tempo



_Emanuel Aragão




PALAVRINHA

Epaminondas arrumava a cama, ainda cedo, antes do seu primeiro dia na faculdade.
Era um dia emblemático, era o começo de uma coisa.
Enquanto realizava a ação trivial lhe ocorreu um pensamento encabulado: estava pensando no sentido da vida.
E, naquele momento, arrumar a cama parecia quase besta.
Conta-se que havia na pequena cidade de Coromandel uma velha senhora que habitava um sobrado sombrio, próximo da igreja da matriz.
Ela se mudou pra lá quando perdeu o marido, aos 37 anos.
Viveu 42 anos sozinha.
Nesse tempo escreveu 13 romances. Nunca foram publicados.
Seu corpo foi encontrado no sobrado 4 dias depois de ter morrido. Sozinha.

Fulano de Tal, 31 anos.
Reside no Rio de Janeiro, nasceu em Minas Gerais.
Funcionário público, bancário.
Após o expediente se dedica ao teatro, sua verdadeira vocação.
Já participou de duas peças profissionais e pretende largar o banco em breve para viver da sua arte.

Gisele e Luciano se casaram. Eles querem ficar juntos para sempre.
Antes de dormir, Luciano sempre arruma o cobertor de Gisele.
Ela adora esse momento da vida, e sempre finge estar dormindo, apesar de não saber porque faz isso.

Uma jovem mãe compra frutas numa banca.
A maneira com que escolhe as frutas e empurra o carrinho do bebê faz parecer que passeia.

No verso de uma fotografia antiga comprada na rua do Lavradio:
“Eu e meu pai andando à cavalo na fazenda. Esse dia estava quente e a luminosidade do sol me obrigava a cerrar os olhos. Num instante de distração vi meu pai logo adiante, subindo uma colina, e tive a impressão de ter entendido tudo. Tudo mesmo. Parecia ter encontrado a resposta para a questão fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais.
Num átimo de segundo tudo parou. E tudo fez sentido. De uma vez. Depois passou.”


_Rossini Viana Jr.




SORTE DOS CAVALOS QUE DEITAM PARA COMER NA SOMBRA

DIFÍCIL

mercúrio está estacionado
minha comunicação vai junto
eu peço um suco de UVA
a mulher pergunta MANGA?
o amor também tem se confundido
minhas regras, meu útero, até as pintas do meu corpo
têm se confundido
as crianças podem chorar
eu até tentei
mas fui esculhambada
espero com 42 anos ter cabeça de 24
já que os peitos
ter medo de nada
ter coragem pra tudo
e eu nem bebia
que linda, que demente
não tenho respostas
mas tenho muito medo de alguém me empurrar e o metrô passar
sempre olho para trás
visão periférica e paranóica dos que um dia já foram empurrados
pr'uma vala geladeira
mas agora sou moça esperta
e quero ficar em cima
estou tentando ainda
essa forma poema
cujos muitos amigos são bons nela
bruna, ramon, alice, todos fazem tão bem
eu até dispensei os pontos pra tentar ficar mais livre
mas acabo sentindo falta
não sei se os filhos virão
confirmando - segundo meus amigos -
a preciosidade da vida
por enquanto vou dando corda
nessa girafa interna
ora com a lenta cólica de um caracol
ora high speed on meth
a música da caixa diz:
o ano não acaba
uns formigam, outros cigarram
o ano não acaba
temporada nebulosa
o ano só começa
artifício fogo fácil
o ano só começa
promessa goela abaixo


_Letícia Novaes



SEGURA QUE É BADEJO

Anotações durante peregrinação no rastro da questão fundamental sobre o universo a vida e tudo mais:

- pode pará aqui ou é garági?
- tem certeza que essa tomada é 115?
- só tem Soda limonada, pode ser?
- é pavê ou pacumê?
- coça aqui pa mim amô, pufavô?
- como não aceita Rede Shop?
- “agora é tarifado” desde quando?
- mas capricha na batata palha, tá?
- ah ela agora virou gay, foi?
- que hora passa mermo a novela das 8?
- vai até o final da Voluntáriu ou vira ali no coiso?
- tem troco pa 50?
- nunca ouviu falar em Hugo Mae?
- o que você tem contra fechar a pasta?
- essa aqui é a rua da Passági?
- quem comeu a azeitona do prato do gato?


_Keli Freitas



PAPEL DE PAREDE

Quem ganhou o último BBB? Ivete anda mesmo de ônibus? Onde fica o Castelo de Caras? Quem mexeu no meu queijo? Quem quer dinheiro? Conhece a última do português? Emagreci 347 quilos, não me pergunte como, se eu como ou deixo de comer... E você? Pergunta mais do que responde? Ou responde mais do pergunta? Hã? Não, não precisa responder. Existem perguntas que não merecem nem o tempo gasto para sua formulação. Foram feitas para ser descartadas. Cuspidas. Escarradas. Esquecidas. Mas o que me fode o juízo e me faz engasgar na culpa é perceber que normalmente as questões fundamentais ficam escondidas bem debaixo da nossa língua ou, quando muito, escorrem pelo canto dos olhos. É foda. Perdi as contas de quantas vezes deixei de perguntar coisas fundamentais e quantas vezes perguntei algo que não merecia o apertar da descarga da minha privada. É foda. É uma merda, eu sei. Perguntas essenciais recuam no ligar de uma televisão, em cada acesso meu ao facebook, no acender de um cigarro, num gole qualquer de uma bebida mais ou menos, em um vídeo idiota do youtube, numa música ridícula que colocam alto dentro do ônibus. É comum a pergunta certa chegar na hora errada. E vice-versa. A vida, para muitos, é ainda mais escrota. Aquele homem condicionado a uma rotina massacrante e automática é domesticado pelo mundo a não questionar, não perguntar, não indagar. Tentaram fazer isto comigo. De vez em quando, insistem. Mas, por quê? Não pergunte o porquê Gabriel, apenas faça. Você está numa corporação. Eu sou seu chefe. Há uma hierarquia. Faça de conta que você não tem dúvidas, que você não pensa diferente, que você não concorda e execute. Ou melhor... Se execute. É o preço que você paga pelo contracheque no fim do mês. Ora ora... Era uma vez alguém. Prefiro tomar um tiro do que não perguntar. Mas tem vezes que a coragem me deixa na mão. Raras milhões de vezes. Se as perguntas que guardei, engoli, abortei ou desisti de fazer, virassem moedas, eu tinha uma piscina do Tio Patinhas uma hora dessas. Meu porquinho sofreria de obesidade mórbida de tanta pergunta de 50 centavos dentro dele. Mas a questão que está em questão coloca em questão a tal questão fundamental sobre a vida, o universo etc. É muita coisa para caber numa pergunta. Mas de que vida estamos falando? Da minha? E de qual universo? Do nosso? Há muitos recortes, poréns e possibilidades dentro destas indagações. Querem me pegar, né? Isso só pode ser uma pegadinha? É tipo verdadeiro ou falso? a, b, c, d, e? Cadê o gabarito? Pode pescar... Não saber o que dizer, o que perguntar pode ser algo deliciosamente desesperador. Mas sou daqueles que sinto prazer quando as inquietudes me abraçam. Quando a vida me confunde. Quando perguntas me dão senhoras rasteiras e a vida se torna uma roda de capoeira. Me jogam no chão. Me fazem, literalmente, bater cabeça. A ponto de me colocar para pensar, chorar, ponderar, refletir e disparar em alto e bom som (tapem os ouvidos):

Por que raios eu (não) estou aqui?


_Gabriel Camões



VOCÊ VEM SEMPRE AQUI?

O mundo acaba dia 21 de dezembro. Dizem por aí...

A Terra tá ficando velha... desde que a Terra é a Terra ela já se apaixonou, casou, fez mestrado, separou, sumiu, casou de novo, terminou o mestrado, engravidou, pediu demissão, conheceu um planeta incrível, viajou, mudou de apartamento, ficou bastante doente, melhorou, perdeu o avô, perdeu um peixe e uma agenda de telefones com o contato de todo o mundo, foi assaltada, se apaixonou pelo chefe, largou o emprego, voltou pra casa da mãe, conseguiu um apartamento incrível, foi a falência, ganhou muito dinheiro, engordou, teve uma gripe que não a deixou sair de casa, o filho dela vez vestibular, ela fez um plano de previdência privada, comprou um dinossauro e uma casa, brigou com o sócio, o ex-marido e com uma vizinha que reclamava do dinossauro, escreveu meio livro, tentou abandonar o emprego, abandonou o livro, viu muitos filmes, dançou a beça, se apaixonou, morreu de tédio, usou muitas drogas, voltou a estudar, terminou mais duzentas mil relações, seus filhos se formaram na faculdade, virou avó, conheceu o planeta da sua vida, vendeu a casa, emagreceu, se encheu de rugas, parou de fumar, parou de beber, voltou a beber, perdeu o dinossauro em uma explosão sem sentido, tirou todo o dinheiro da poupança, escreveu uma tese de doutorado, um romance ruim e alguns diários, vendeu tudo em uma feira livre no centro da galáxia, ficou bastante sozinha, manteve um relacionamento a distancia com a lua, riu por séculos de uma piada que contaram pra ela, respondeu 438.342.689.998.455 e-mails, perdeu tudo que tinha no computador dela, perdeu a memória, se sentiu péssima tantas vezes, entrou na yoga, pintou os oceanos de vários tons diferentes, fez muita terapia, seus netos começaram a falar, a andar, a nadar, a se apaixonar, a casar, a ter filhos e a sofrer e a pensar. Do dia 21 tem gente que acha ela não passa, mas se ela passar a gente bem podia dar uma festa pra comemorar. Na minha casa ou na sua?

Uma conversa entre-ouvida em um apartamento no dia do fim do mundo.
Ou a minha questão preferida sobre o sentido da vida.

Um casal de amigos tem uma filha de 5 anos. Eles se mudam de Recife pro Rio de Janeiro. Ela, a menina, troca de escola em conseqüência da mudança de cidade.

Depois do primeiro dia de aula na escola nova ela conversa com a mãe:

- Mãe, na minha outra escola eu tinha três amigos. Agora eu só tenho um...

A vida é assim, mãe? Vai piorando?


_Fernanda Félix



ACIDENTAL

DE COMO VIVER NÃO PRECISA DE SENTIDO, MAS DE VONTADE PRÓPRIA

O pensador esloveno Slavoj Zizek disse que era precioso começar a fazer as perguntas corretamente, no sentido de perguntar o que realmente deve ser perguntado e como fazê-lo. “Fazer as perguntas corretas”, eis aí a inestimável contribuição da filosofia.

Estudioso das mitologias, o autor de “O Herói de mil faces”, Joseph Campbell – que foi bastante lido em Hollywood – devia compartilhar a mesma opinião de Zizek. Campbell demoliu uma das perguntas mais frequentes e abissais de que se tem notícia na história humana: “Qual o sentido da vida?”. Quer dizer, não que a pergunta não tenha sua força e senso, mas não é essa a dúvida que angustia o ser humano. O que angustia é a ausência de sentir a experiência de viver, no que viver tem de vivo.

Partindo da crítica à ciência que encerraria o porquê de todos os movimentos, Dostoiévski diz, pela boca de seu personagem em “Notas do Subsolo”, que o que o ser humano quer não é uma vontade que seja melhor para ele necessariamente, mas uma vontade que seja “sua”.

“Qual o sentido da vida?” se respondido de modo definitivo fica mesmo insuportável. Vamos dizer que seja, por exemplo, a narrativa biológica: nascer, crescer, se reproduzir e morrer. “Oh deus”, não lhe creio, “que tédio”. Se obtivermos acesso à resposta: “toma tá aí, o sentido da vida é esse!”, o que mais restará a fazer de livre, de próprio? Prefiro aceitar que a vida não tem sentido.

Unabomber, que ficou aparentemente conhecido só por seus atentados, produziu um manifesto em que aponta a questão da falta de autonomia das pessoas como sintoma da coerção social e exigência de adequação na sociedade industrial e que, portanto, gera uma fonte inesgotável de angústia nos indivíduos. Cadê a vida sendo vivida com a “propriedade” que realmente importa?

A pergunta como consigo formular e que creio então deva ser feita nesse instante em que vivemos é: cientes como nunca antes de nossa condição de indivíduos, quais os caminhos para ter e manter a “propriedade” sobre si mesmo, sem a tutela de nenhuma forma de dependência da vontade, do sentimento e do pensamento, entendendo que também precisamos construir uma harmonia na comunidade planetária que estamos redescobrindo, já que nunca estivemos de fato sós?

Evidentemente é preciso aqui também manter a pergunta acesa.


_Júlio Reis




RESPOSTA PARA TODAS AS PERGUNTAS










































_Lucas Vasconcellos




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FIM
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