Um ego frágil e uma personalidade obsessiva coexistiam em Francesca Woodman, a fotógrafa americana que se suicidou em 1981, aos 22 anos, deixando para trás muito mais do que a promessa de um misterioso talento.
Francesca teve sua ‘morte marcada’ 5 dias antes de seu pai, George Woodman, inaugurar sua exposição no Guggenheim, em Nova Iorque. Para adicionar mais drama à cena, ela dá um salto no breu de sua casa, no Lower East Side – Manhattan, e desfigura seu rosto bonito.
Francesca cresceu nos EUA e se formou na Itália, onde era rodeada de artistas, amigos de seus pais. Talvez o cenário Toscano não fosse o bucolismo preto e branco de seus cliques aos 13 anos, mas a expiração de sua beleza decadente.
No ‘mundo de cá’, ela nunca foi totalmente presente: uma moçoila não contemporânea que amava literatura vitoriana e gótica e usava roupas vintage. Foi chamada de feminista por seu trabalho arquitetar, muitas vezes, seu auto-retrato (provisório e incerto, que perde-se no momento em que está sendo definido) onde focava seios, pernas e imagens que alternavam entre o erótico e o menina-moça com um resultado visceral.
[via Valerie Scavone]
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